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LINHA DE AÇÃO
1-
Economia,
renda, trabalho e defesa do meio ambiente (através do projeto de capacitação
e formação para mulheres).
2-
Defesa e garantia dos Direitos Indígenas (através
da
Campanha
"NÃO DESTRUA A VIDA DE UMA MULHER
INDÍGENA E O MEIO AMBIENTE").
3- Ação política e articulação
com Paceiros de Entidades de Defesa do Meio
Ambiente e
Movimentos
Sociais (Co-participação do GRUMIN nos
quatro Encontros de Escritores e ilustradores
Indígenas (2004 a 2007), parcerizando
com o INBRAPI
( Instituto Indígena para a Propriedade
Intelectual). Participação do Grumin na
Campanha
do
AGENDE sobre violência às mulheres no
cenário local,
nacional e internacional, entre
outras ações.
4- Difusão de informação, através do GRUMIN-ON-LINE,
documentação e publicação.
5- Desenvolvimento Institucional.
Onde reside a discriminção ?
A REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS tem como
META principal, protagonizar o público alvo para
que possa exercer seus direitos humanos e a
defesa do meio ambiente. Por
essa razão o GRUMIN identifica e acolhe setores
de mulheres discriminadas sexual, racial e
socialmente com bases em sua origem étnica,
levando em consideração a transversalidade e
interseccionalidade, que envolve esse segmento
discriminado. O questionável processo de
miscigenação é um dos fatores que reforçou a
situação de racismo, intolerância e xenofobia
social inclusive nas camadas pobres. Fortalecer,
capacitar e empoderar as mulheres contra a
discriminação sócio-racial e cultural é um de
nossos maiores desafios. Nossa meta é superar os
desafios para que as mulheres possam exercer
seus direitos humanos com dignidade dentro do
desenvolvimento político-sócio-cultural que elas
querem , e não imposto pela sociedade opressora e
intolerante.
A REDE GRUMIN DE MULHERES é uma rede formada por
mulheres indígenas aldeadas e das cidades, por
mulheres de origem étnica discriminadas social,
sexual e racialmente, como indígenas de
miscigenação afrodescendente, ou vice-versa,
entre outras. Mulheres negras ou caboclas que
se identificam, como indígenas são integrantes
de nosso grupo, assim como mulheres indígenas
que não mais recordam de sua etnia, mas que são
discriminadas tanto pela sociedade, quanto pelo
grupo étnico, fazem parte de nosso
grupo contra
o racismo interétnico.
A REDE GRUMIN DE MULHERES abraça ainda as
mulheres escritoras e jornalistas racial e
sexualmente discriminadas, mulheres pajés não
reconhecidas como tal, xamãs e parteiras
discriminadas, mulheres indígenas urbanas viúvas
ou esposas de presidiários, mulheres afro ou
indígenas urbanas infratoras, empregadas
domésticas, operárias e prostitutas de origem
afro e indígenas, caboclas e descendentes, mulheres
étnicas de opções sexuais diversas que sofrem
discriminações sociais, raciais e de gênero por
deslocamento interno ou nacional, por conflitos
ou guerras, inclusive deslocando-se para fora do
Brasil, entre outras.
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